quinta-feira, 26 de março de 2009


Mitos, crenças e religiosidade cabocla

Mitos

Os mitos e lendas constituem-se em uma das temáticas mais ricas e fascinantes da Cultura Amazônica, são histórias fantásticas do imaginário caboclo, objetos de crença geralmente localizados, individualizados com personagens reais ou assim considerados.

Essas narrativas resultam da relação do Homem Amazônico com a magnífica natureza. Rios e florestas formam o cenário onde habitam os principais personagens. Que habitam os rios “...escondem embarcações encantadas na manga de sua casaca de lendas, devora cidades, alimenta populações, guarda em suas profundezas ricas encantarias habitadas pelos Botos, Uiaras, Anhangás, Boiúnas, Cobra Honorato”.

Religiosidade

E com referência a laços que unam à divindade é como o conjunto de relações teóricas e práticas estabelecidas entre os homens e uma potência superior, à qual se rende culto, individual ou coletivo, por seu caráter divino e sagrado. Assim, religião constitui
um corpo organizado de crenças que ultrapassam a realidade da ordem natural
e que tem por objeto o sagrado ou sobrenatural, sobre o qual elabora sentimentos, pensamentos e ações.

O Culto Afro-Brasileiro

Inicialmente restritos aos escravos e seus descendentes, os cultos afro-
brasileiros, especialmente a umbanda, ganharam adeptos da classe média urbana.
O candomblé das diversas "nações" africanas é a religião afro-brasileira que
mais fielmente preserva as tradições dos antepassados e a menos permeável às
transformações sincréticas, embora cultue secundariamente entidades
assimiladas, como os caboclos e os pretos velhos.


quarta-feira, 18 de março de 2009

Entrevistando o Grupo Charme Caboclo

CULTURA NA PERIFERIA

Grupo Charme Caboclo da show de cultura no bairro da Pratinha.

O bairro da Pratinha em Icoaraci, sempre foi visto como bairro violento, mas tudo isso esta sendo mudado, jovens crianças e adultos do bairro, estão querendo mudar isso. O Grupo Charme Caboclo, que foi criado em 1998, na capela do Sagrado Coração de Jesus durante a festa do padroeiro, a festividade acontecia mas faltava algo mais para abrilhantar tal festa, foi então que Rosiane teve a idéia de montar uma algumas danças como: Siriá, Xula e Lundu, doze jovens fizeram a alegria na festa do padroeiro.
Surgiram vários convites para se apresentar em outras comunidades do bairro, a partir daí então o grupo ficou conhecido como “O grupo da Capela”. Já em 1999, surgiu o nome Charme Caboclo.
“Éramos gordinhas, mais muito charmosas, vimos que não era preciso ser tão bonita para fazer folclore, bastava ter o charme de paraense para poder dançar” diz Rita de Cássia, Coordenadora do grupo.
Hoje o grupo conta com 37 integrantes, e como muitos grupos vivem de seu próprio sustento.Relembrar a cultura, levar alegria e fazer do folclore instrumento de inclusão social, é isso que o grupo proporciona a todos do barro da Pratinha e dos lugares por onde passam, a arte a dança a pesquisa e o conhecimento da cultura paraense. É com esse objetivo somado a humildade e respeito é que o grupo esta conquistando seu espaço no folclore paraense, não com a intenção de ser mais um concorrente e sim de ser divulgador da cultura paraense, “ acreditamos que mesmo com todas as dificuldades que existem nos do charme caboclo conseguimos levar nosso jeito de fazer folclore a muitos lugares como 44º FEFOL (Festival Nacional de Folclore de Olímpia- SP) em 2008, o maior festival folclórico do Brasil, e não vamos para por ai, temos novos objetivos e metas a cumprir, devagar vamos caminhando, e com um sonho de um dia podemos tirar do papel nosso grande projeto cultural para o bairro da Pratinha e adjacentes. “CASA CABOCLA”
É desse tipo de estimulo que bairros de periferia precisam para mudar sua realidade, e grupo esta de parabéns pelo trabalho que vem fazendo no bairro da Pratinha.


Por: Higor Patrick Feitosa (Técnico em Comunicação Social)

Fontes: Rita de Cássia Sena Dias (Coordenadora)
Alessandro Silva Lobato (Músico)

segunda-feira, 16 de março de 2009

AGENDA

MARÇO
Dia -06/03 - Laboratório Central do Estado - Missão cumprida
DIA: 07/03 - Condominio Altos de Pinheiros DIA: - Missão cumprida
Dia - 13/03 Estação das Docas - Projeto Pôr-d0-som - Missão cumprida
Dia -15/03 - Aniversário do Grupo Paranativo - Missão cumprida
Dia -22/03 - Aniversário do Grupo Amazônia (Roda de Carimbó) - Missão cumprida

quarta-feira, 11 de março de 2009

Estação das Docas - Belém-Pa

Orla da Estação (Caminho do Sol)Projeto Pôr-do-SomToda sexta-feira, sempre às 18h. Celebração ao Pôr-do-Sol, com apresentação de grupos de danças parafolclóricas. Entrada franca.
06/03 - Grupo Parafolclorico Muiraquitã
13/03 - Grupo de Expressões Folclóricas Charme Caboclo
20/03 - Grupo Parafolclórico Os Baioaras
27/03 - Grupo Parafolclórico Parananim

terça-feira, 10 de março de 2009

Invernada Marajoara


O Pará é um estado entrecortado por dezenas de rios e outros cursos d’agua, como lagos, furos e igarapés. A água para o "Amazônida", em especial o Paraense é um verdadeiro sinônimo de vida, pois é o caminho natural e principal fonte de alimento de grande parte da população. A Invernada Marajoara acontece principalmente na Ilha Marajó onde nos meses de fevereiro a maio dois terços da ilha ficam completamente alagados, facilitando a vida do caboclo na hora da pesca. Na dança as moças representam as águas com o movimento da saia e os rapazes representam os pescadores indo a busca do pescado.

Siriá

O Siriá é uma dança originária do Município de Cametá. É considerada uma expressão impetuosa de amor, de sedução e de gratidão ante um acontecimento que, para os índios e para os escravos africanos foi algo sobrenatural. Um milagre, uma bênção.
Segundo o professor Adelermo Matos, que estudou a fundo a verdadeira origem da dança, os escravos, após um dia exaustivo de trabalho e maus tratos, eram finalmente liberados, sempre à tardinha, sob fiscalização para caçarem, pescarem ou saírem à procura de frutos que lhe matassem a fome. Certo dia foram a uma praia na tentativa de encontrarem peixes e, em lá chegando, extasiaram-se com a indescritível quantidades de siris por sobre a areia. O mais estranho e maravilhoso é que aqueles crustáceos não ofereciam a menor resistência ao serem apanhados. E assim aconteceu durante muito tempo. Então, dominados por um imenso sentimento de gratidão por seus protetores, em curto período, ensaiaram os movimentos da nova dança a que batizaram de Siriá


Xula Marajoara


É uma dança cultural no ritual afro-brasileira. Seria uma variante das congadas cultivadas no sul do Brasil. Tem uma característica devocional. Em louvor s São Benedito e N.S.ª. Sr.ª. Do Rosário. É o chamado “cacumbi” ou “ticumbi” do folclore catarinense.
No Pará, é cultivada principalmente nas regiões onde se instalaram os negros escravos, com mais freqüência em Cachoeira do Arari na Ilha do Marajó, por isso também conhecida com a denominação de xula Marajoara.

Vaqueiros do Marajó


Dança de conjunto conhecida na Ilha de MarajoA, que se inspira nos movimentos corporais dos vaqueiros quando tentam laçar o boi. Exclusiva de homens, caracteriza-se pelos sons produzidos pelos tamancos de madeira usados pelos dançarinos e movimentos com laço de corda de sisal. Para acompanhamento musical s㯠utilizados instrumentos de pau, corda e sopro. Os dançarinos usam chicote de couro cru, calça branca sempre arregaçada, camisa com motivos marajoara (quando a usam), de palha, e uma de capa, vermelha ou azul

Lundu

O lundu ou lundum é um gênero musical contemporâneo e uma dança brasileira de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses. Da África, o lundu herdou a base rítmica, uma certa malemolência e seu aspecto lascivo, evidenciado pela umbigada, os rebolados e outros gestos que imitam o ato sexual. Da Europa, o lundu, que é considerado por muitos o primeiro ritmo afro-brasileiro,
é uma dança que provoca muito interesse pela desenvoltura de seus movimentos. O tema é o convite feito pelo homem à mulher para um encontro sexual, a cópula. A dança desenvolve-se, a princípio, com a recusa da mulher mas, ante a insistência do seu companheiro, ela acaba por ceder.

Obaluaiê



A origem desta dança está ligada aos devotos do candomblé. Os nomes Omolu e Obaluaiê representam uma única divindade, mas para alguns babalorixás há uma certa distância entre os dois termos pois eles representam tipos diferentes do mesmo orixá. É também comum a variação gráfica Obaluaiê e Abaluaiê.
Existe também uma lenda relacionada a este orixá, ela está relacionada ao isolamento buscado por Omolu-Obaluaiê a ele imposto pelos outros orixás.
No ritual desta dança o Obaluaiê dança sozinho e sua indumentária toda coberta com envira e é muito impressionante.
A coreografia desta dança consiste no seguinte, inicialmente entra lentamente obaluiaiê com as mãos para cima, logo em seguida os seus Orixás na mesma posição fazendo saudação curvando o corpo e colocando a mão para trás, levantando e se posicionando em duas fileiras, entrando de duas em duas divindades, em seguida, entram suas escravas de quatro e quatro fazem a sua saudação agachando-se,depois levantan-se fazendo movimentos, curvando o corpo, levantando os braços para cima, repetindo conforme a música.

Pretinhas de Angola


Dança das pretinhas de Angola é de origem africana, trazida por escravos de Angola que se estabeleceram nas proximidades do Rio Tapajós, mais precisamente no município de Santarém. Essa dança foi muito cultivada quando as escravas africanas e suas descendentes reuniam-se na praça matriz, em frente à igreja, para a interpretação dessa belíssima manifestação coreográfica. De um modo geral, a formação para a dança é de círculo. É exclusivamente dançada por mulheres.

Batuque Amazônico



Contagiante Batuque Amazônico é uma dança que teve origem no Candomblé Africano e trás em seu ritmo frenético a coragem e a alegria da raça negra. O batuque chegou ao Brasil ainda no período colonial, espalhando-se por vários cantos do país, em especial as regiões Norte e Nordeste. Na época colonial, os portugueses chamavam de Batuque qualquer dança praticada em comunidades de negros oriundos da África.
Na região Norte, o Batuque enraizou-se principalmente no Pará e no Amazonas, onde a palavra "batuque" também serve para designar práticas religiosas afro-brasileiras. O Batuque Amazônico trata-se de uma homenagem à "cabocla Jurema", entidade bastante conhecida dos praticantes da Umbanda e demais cultos afro-brasileiros que, segundo os estudiosos, faz parte da mesma "linha" ou “falange” de São Jorge, santo católico que tem o guerreiro Ogum como correspondente, de acordo com o sincretismo religioso. Segundo as lendas, a cabocla Jurema habita cidades existentes no fundo das águas e tem a lua nova como período predileto para realizar seus trabalhos de encantamentos.
A dança folclórica em homenagem à Jurema começa com uma invocação à entidade entoada pelos componentes do grupo folclórico pedindo proteção para toda a Amazônia, região intimamente relacionada à Jurema devido à abundância do elemento água.
O Batuque Amazônico é desenvolvido por casais de dançarinos. As moças usam blusa confeccionada em cambraia que acompanha a saia branca rodada com detalhes amarelos. Na cabeça, um turbante característico dos cultos afro-brasileiros é usado. Os dançarinos apresentam-se sem camisa, usando apenas calças brancas e muitos colares feitos com contas. Como a maioria das danças folclóricas da região, não se usa sapatos no Batuque Amazônico

Maculêlê



Maculelê é uma dança, um jogo de bastões remanescente dos antigos índios cucumbis. É o maculelê. Esta "dança de porrete" tem origem Afro-indígena, pois foi trazida pelos negros da África para cá e aqui foi mesclada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui já viviam. A característica principal desta dança é a batida dos porretes uns contra os outros em determinados trechos da música que é cantada acompanhada pela forte batida do atabaque. Esta batida é feita quando, no final de cada frase da música os dois dançarinos cruzam os porretes batendo-os dois a dois. Os passos da dança se assemelham muito aos do frevo pernambucano, são saltos, agachamentos, cruzadas de pernas, etc. As batidas não cobrem apenas os intervalos do canto, elas dão ritmo fundamental para a execução de muitos trejeitos de corpo dos dançarinos . O maculelê tem muitos traços marcados que se assemelham a outras danças tradicionais do Brasil como o Moçambique de São Paulo, a Cana-verde de Vassouras-RJ, o Bate-pau de Mato Grosso, o Tudundun do Pará, o Frevo de Pernambuco, etc . Se formos olhar pelo lado do conceito de que maculelê é a dança do canavial, teremos um outro conceito que diria ser esta uma dança que os escravos praticavam no meio dos canaviais, com cepos de cana nas mãos para extravasar todo o ódio que sentiam pelas atrocidades dos feitores. Eles diziam que era dança, mas na verdade era mais uma forma de luta contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Os cepos de cana substituíam as armas que eles não podiam ter e/ou pedaços de pau que por ventura não encontrassem na hora. Enquanto "brincavam" com os cepos de cana no meio do canavial, os negros cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Porém, eles as cantavam nos dialetos que troxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras. Assim como a "brincadeira de Angola" camuflou a periculosidade dos movimentos da capoeira, a dança do maculelê também era uma maneira de esconder os perigos das porretadas desta dança.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Lenda do Açai

Em tempos remotos, havia no local onde se erigiria, mais tarde, Belém do Pará, uma tribo que, devido à escassez de alimentos, vivia sempre em grandes dificuldades. E como a tribo aumentava dia a dia, o cacique Itaki reuniu sua gente, fazendo sentir a grande crise que adviria, caso continuasse a crescer populacionalmente. Resolveu, de comum acordo com os mais velhos guerreiros e curandeiros, sacrificar toda criança que nascesse a partir daquele dia. Talvez devido à tal medida, passa-ram-se muitas luas sem nenhuma nativa conceber. Porém, um dia, Iaçá, a filha do cacique Itaki, concebeu uma linda criança. Entre-tanto, não demorou muito para o Conselho Tribal se reunir e pedir o sacrifício da filha de Iaçá. Seu pai, guerreiro de palavra, não hesitou em dar cumprimento à sua ordem. Ao saber da sorte de seu rebento, Iaçá implorou ao pai que poupasse a vida da filha, pois os campos estavam verdejantes e a caça não tardaria a abundar na região. O cacique Itaki, porém, manteve sua palavra e a criança foi sacrificada.Iaçá enclausurou-se em sua tenda, ficando ali por quase dois dias de joelhos, rogando a Tupã que mostrasse a seu pai uma maneira pela qual não fosse preciso repetir o sacrifício de inocentes. Alta hora da noite, porém, ouviu Iaçá um choro de criança. Aproximou-se da porta da tenda e, então, viu sua filha sorridente ao pé de uma esbelta palmeira. A princípio, ficou estática. Depois, em correria louca, lançou-se em direção à filha, abraçando-se a ela, mas deparou-se com a palmeira, pois, misteriosamente, a criança desaparecera.Iaçá, inconsolável,chorou copiosamente até desfalecer.

A Lenda da Iara

Iara é uma bonita moça que vive na água, contam os índios. Dizem que é tão linda que ninguém resiste ao seu encanto. Costuma cantar com uma voz tão doce, que atrai as pessoas. Quando se percebe, já é tarde. Ela arrasta a vítima para o fundo das águas. Os índios têm tanto medo da Iara, que, ao entardecer, evitam ficar perto dos lagos e dos rios. Receiam ser atraídos por ela.

A Lenda do Boto

Conta à lenda que no início da noite, o Boto transforma-se em um belo rapaz forte, alto, bronzeado, vestido de branco e muito perfumado.
Com um jeito misterioso , o rapaz chega aos bailes, dança , bebe, encanta as moças e escolhe a mais bonita. De madrugada ele desaparece misteriosamente.
Dizem que quando desaparece é porque ganhou novamente sua forma de Boto e mergulhou profundamente
Quando está na forma humana usa sempre um chapéu para que ninguém veja sua cabeça, comum aos botos.

A Lenda da Vitória Régia

Naia, uma jovem e bela índia ficava a admirar e contemplar por longas horas a beleza da lua branca e o mistério das estrelas. Enquanto o aroma da noite tropical enfeitava aqueles sonhos, a lua deitava uma luz intensa nas águas, fazendo Naia subir numa árvore alta para tentar tocar a lua. Ela não obteve êxito. No próximo dia, ela decidiu subir as montanhas distantes para sentir com suas mãos a maciez aveludada do rosto da lua, mas novamente ela falhou. Quando chegou lá, a lua estava tão alta que retornou à aldeia desapontada. Ela acreditava que a Lua era um bonito guerreiro - Jaci, e sonhava em será noiva desse bravo guerreiro. Na noite seguinte, Naia deixou a aldeia esperando realizar seu sonho. Ela tomou o caminho do rio para encontrara lua nas negras águas. Refletida no espelho das águas, lá estava a Lua, imensa, resplandecente. Naia, em sua inocência, pensou que a lua tinha vindo se banhar no rio e permitir que fosse tocada. Ela mergulhou nas profundezas das águas desaparecendo para sempre. A lua, sentindo pena daquela tão jovem vida agora perdida, transformou Naia em uma flor gigante- a Vitória Régia - com um inebriante perfume e pétalas que se abrem nas águas para receber em toda sua superfície, a luz da lua.

Cultura Popular


Cultura popular é a cultura do povo. É o resultado de uma interação contínua entre pessoas de determinadas regiões. Nasceu da adaptação do homem ao ambiente onde vive e abrange inúmeras áreas de conhecimento: crenças, artes, moral, linguagem, idéias, hábitos, tradições, usos e costumes, artesanato, folclore, etc. No nosso caso vamos mostra a cultura mais expressiva, a nossa cultura paraense por que onde por onde passa deixam todos maravilhados.

Carimbó Patrimonio Cultural Brasileiro

A Campanha “Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro” é uma iniciativa que busca sensibilizar e mobilizar a sociedade em torno da valorização e do reconhecimento do Carimbó e de suas tradições como parte importante da cultura de nosso país.
Nascida a partir das discussões promovidas pela Irmandade de São Benedito no Festival de Carimbó de Santarém Novo desde 2005, a Campanha é parte do processo iniciado junto ao IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – para registrar o Carimbó paraense como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Hoje a campanha é organizada por grupos, entidades e movimentos culturais de vários municípios paraenses, contando com o apoio do Ministério da Cultura, IPHAN e do Governo do Estado através da SECULT, Rádio e TV Cultura, Fundação Curro Velho e outras instituições.

quinta-feira, 5 de março de 2009

RELEASE DE NOSSO TRABALHO

Release do nosso trabalho

Danças

Ø Siriá
Ø Invernada Marajoara
Ø Carimbo (Coreografado) e solto
Ø Lundu
Ø Marambiré
Ø Maçariquinho
Ø Xote
Ø Desfeiteira
Ø Xula Marajoara
Ø Pretinha de Angola
Ø Marujada
Ø Ciranda do norte
Ø Obaluaie
Ø Maculêlê
Ø Batuque Amazônico
Ø Vaqueiros do Marajó
E muita musica regional pra dançar.

LENDAS
Ø Açaí
Ø Matinta Perera
Ø Boto
Ø Iara

OBS:Em Breve descrições detalhada de nossas danças e lendas

Coreografa

Ø Rita de Cássia Sena

Eis aqui alguns dos locais onde mostramos nosso trabalho:

Ø Aniversario de Belém
Ø Cortejo das águas (na escadinha da estação das docas)
Ø Programação do PROCOM (Praça da República)
Ø Projeto Pará Arte – Restaurante Palafita
Ø Universidade Vale do Acaraú – UVA entroncamento
Ø Projeto Matinta Pereira
Ø E comissão de frente da escola de samba (embaixadores Azulinos).
Ø Festividades de Padroeiros em Paróquias e Comunidades
Ø Festival de Carimbó Raiz – em Cachoeira do Arari –Pa
Ø FSM- Fórum Social Mundial – Belém –PA
Ø 44º Fefol Festival Nacional de Olímpia - SP

Coordenação Geral:
Rita de Cássia Sena dias -
Contatos :
Fone – 91- (3258-4597) 81767291 Rita
charmecaboclo@yahoo.com.br
charmecaboclobelem@hotmail.com

O Nosso Pará

Um universo de lendas, mitos e folclore Estar no Pará é viajar por um universo gigante de cultura e tradições. O paraense respira o ano inteiro músicas, danças, lendas e mitos. O folclore apresenta suas indumentárias e coreografias singulares, acompanhadas de ritmos arrebatadores. Carimbó, Siriá, Lundu, Toadas de boi não deixam ninguém ficar parado, nem mesmo o espectador mais comportado.
Ao longo do ano, é possível assistir e, mesmo, participar dos vários eventos culturais que acontecem em todo o Estado. A Marujuda, em Bragança; Sairé, em Santarém; Círio de Nazaré, em Belém; Festival do boi de máscara, com o inesquecível Boi Tinga, em São Caetano de Odivelas; Festival do Açaí, em Inhangapi; Carnaval dos Mascarados, em Óbidos, são apenas alguns exemplos dos vasto poder de criatividade e diversão que o Estado proporciona aos habitantes ou visitantes. Todos eventos caracterizados pela espontaneidade e participação popular.
O Pará reúne a modernidade dos grandes estados brasileiros e o privilégio de estar incrustado na região mais bela do Planeta, a Amazônia. Por isso, em território paraense, além do contato com infra-estrutura necessária para maravilhosos passeios, ainda é possível se tornar íntimo da cultura dos índios amazônicos, onde os traços dessa cultura estão bem visíveis na culinária, folclore, no vocabulário e na formação étnica do povo.Na região há mais de 30 grupos indígenas diferentes, muitos deles ainda vivendo no seu ambiente natural. Outros estão localizados nas várias reservas indígenas situadas no Estado.
A cultura indígena é a grande responsável pela presença de ervas medicinais, raízes milagrosas, amuletos, banhos-de-cheiro, olhos de boto, dentes de jacaré e animais empalhados nas feiras populares do Pará. Todos esses itens são obtidos através de contato direto com a selva amazônica, traduzindo a alma da região.


Fonte: http://www.amazonia.com.br/turismo/para/inicial.asp

AGENDA CHARME CABOCLO

MARÇO

DIA: 06/03 - Laboratório Central do Estado
DIA: 07/03 - Condominio Altos de Pinheiros
DIA: 13/03 - Estação das Docas - Projeto Pôr-d0-som

Dia: 15/03 - Aniversário do Grupo Paranativo (Cortejo e Roda de Carimbó)

Dia 22/03 - Aniversário do Grupo Amazônia (Roda de Carimbó)

NOSSA HISTÓRIA


Conhecendo o Grupo de Expressões folclóricas “Charme Caboclo”


Esse grupo iniciou em 1998 quando um grupo de jovens da capela Sagrado Coração de Jesus, ao se organizarem para a festa do padroeiro, sentiu necessidade de haver atrações culturais que entretecem os visitantes do arraial. Decidiram então montar o grupo, com a ajuda de uma integrante de um grupo de ponta de pedras, se organizarem e montaram duas danças, Siriá e a Xula marajoara. Neste primeiro formato participaram 14 jovens e o sucesso foram grandiosos. Tamanha era necessidade do bairro que surgiram inúmeros convites após a festividade que acontecem até hoje no início do mês de junho.Foi conhecido então chamado como "grupo da capela". No ano seguinte, formaram o grupo novamente e sentiram a necessidade de nomeá-lo, em uma reunião foram sugeridos, vários nomes dentre eles surgiu à proposta da Srta. Leideane do grupo se chamar "Charme caboclo", por entendermos que o folclore, não se resume a corpos perfeitos, e sim a beleza e charme de nossos caboclos e caboclas paraenses. No ano de 2000 o grupo estava enfraquecido pela falta de apoio da comunidade e não achando meios para fazer o grupo crescer perdeu muito de seus membros, chegando a ficar com apenas 9 dançarinas. Nesta ocasião quem coordenava o grupo era uma equipe composta por 5 pessoas, Rita de Cássia, Sandro Silva, Gleice, Leonardo e Rosiane.Esta equipe recebeu a proposta de. montar um grupo paroquial, proposta esta feita pelo padre Antônio e o assistente da paróquia N.S.P Socorro. Ao montar este novo grupo paroquial, foi então chamado de "IGAPÊ", nome sugerido por Sandro.Por falta de objetivo, problema de relacionamento e administrativo dentro de igapê, muitos desses membros da coordenação inicial se afastaram restando apenas o assistente social e Rita de Cássia, esta se afastou do grupo em 2002, sendo incentivada pelos antigos membros da coordenação do Charme, a voltar com o antigo grupo e agora com mais experiência, novos e antigos integrantes fez-se então uma nova estréia do “CHARME CABOCLO”.Em 1 de maio de 2006, o grupo se reinicia numa estréia magnífica, o GRUPO DE EXPRESSÕES FOLCLÓRICA “CHARME CABOCLO” em uma linda noite de festa realizada no salão social da capela Sagrado Coração de Jesus, no bairro da Pratinha, com o elenco de oito músicos, dezesseis dançarinos e quatro ajudantes de camarim, recebemos pouco mais de 100 pessoas para presenciar a volta da cultura no bairro da Pratinha.Atualmente o “CHARME CABOCLO” conta com 11 músicos, 25 dançarinos entre homens e mulheres, 3 técnicas e a coordenadora. O grupo se mantém com a ajuda de seus próprios membros, e a ajuda alguns colaboradores, e o dinheiro que ganhamos em nossas apresentações são para o sustento do grupo.